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Este Blog tem como finalidade unir duas das minhas paixões: Fotografia & Judaismo. E como fazer isto? Sempre com um novo post uma fotografia de minha autoria do tema relacionado. Obs. O Judaísmo aqui mencionado se trata do Cumprimento prático da Torah, e não a religiosidade Rabínica. Email: jandernogueira@hotmail.com.br Cel: (22) 92836965

domingo, 24 de outubro de 2010

Sucot / Tabernáculos



·        Sucot (do hebraico סוכות sukkōt, cabanas) é um festival judaico que se inicia no dia 15 de Tishrei de acordo com o calendário judaico. Também conhecido como Festa dos Tabernáculos ou Festa das Cabanas ou, ainda, festa das colheitas visto que conincide com a estação das colheitas em Israel, no começo do Outono. É uma das três maiores festas, conhecidas como Shalosh Regalim, onde o povo de Israel peregrinava para o Templo de Jerusalém.
O Sucot relembra os 40 anos de êxodo dos judeus no deserto após a sua saída do Egito. Nesse período o povo judeu não tinha terra própria, eram nômades e vivam em pequenas tendas ou cabanas frágeis e temporárias. Como forma de simbolizar este período, durante a celebração de Sucot, os judeus deixam as suas casas e se abrigam sob folhas e galhos ao ar livre, simbolizando a sucá. A sucá deve ser erguida ao ar livre e deve ser constituída de palha ou folhagem, que possibilita ver-se o céu. Deve ter pelo menos 3 paredes as quais não devem estar pregadas ao teto. Além desta passagem pelo deserto, a sucá também simboliza todos os judeus que moram na diáspora, ou seja, fora de Israel.
Durante a festa de Sucot, os homens devem comer diariamente numa sucá (cabana) especialmente construída para este fim. Nestes sete dias, não é permitido comer fora da sucá qualquer refeição que contenha pão ou massa. Há aqueles que não costumam beber nem ao menos um copo de água fora da sucá.
Nos primeiros dois dias e noites da festa, o kidush, prece sobre o vinho, antecede a refeição. Nas duas primeiras noites, é obrigatório comer na sucá ao menos uma fatia de pão (além do kidush), mesmo que esteja chovendo. Nos outros dias, se chover, é permitido fazer as refeições dentro de casa.

·        Outro símbolo da festa são as “Quatro Espécies”. A lulav (לולב) é uma folhagem da palmeira, hadass (murta-comum), aravá (salgueiro) e o etrog (cidra).
Nossos sábios procuram responder sobre o significado das Quatro Espécies, comparando-as aos quatro tipos de judeus que formam nosso povo.
O Etrog tem sabor e aroma, o Lulav tem sabor, mas não tem aroma, a murta tem aroma, mas não tem sabor e o salgueiro não possui nem um nem outro.
Da mesma forma também existem judeus que têm a seu crédito tanto as boas ações como o estudo da Torá; outros possuem apenas uma dessas virtudes e a outros ainda faltam-lhes ambas.
Assim como essas quatro variedades precisam ser reunidas para que seja cumprido o mandamento, assim também é necessário que as quatro categorias de judeus estejam unidas para formar uma comunidade, um povo.
A união é uma das bases da existência. Enquanto nos conservarmos unidos e um velar pelo bem-estar do outro, estará assegurado o futuro. Este é o intuito das quatro variedades de plantas - a reunião de todas as partes do povo, não excluindo os que desconhecem a tradição.
Quando seguramos as Quatro Espécies nas mãos, o Etrog, segundo a tradição, deve estar mais perto das Aravot do que das outras duas variedades. Com isto, mostramos que este não se recusa a se misturar com as espécies de menor valor, especialmente o salgueiro; o Etrog expressa a sua humildade e o desejo de união. Esta é a mais bela lição que as plantas nos oferecem.
Dizem ainda os nossos sábios que as Quatro Espécies também representam a união dentro do indivíduo. O Etrog tem a aparência do coração; o Lulav da espinha dorsal; os Hadassím simbolizam os olhos e o salgueiro, a boca. A mitsvá principal em relação à sidra é que ela deve ser de propriedade da pessoa - de seu próprio jardim ou comprada com seu dinheiro. Com um Etrog alheio, não se cumpre o mandamento. O Etrog - coração do povo judeu - sempre deve ser dele mesmo, leal ao povo judeu e a D'us. Deve participar das alegrias e tristezas de sua gente. Se o coração do judeu está repleto de idéias e opiniões alheias, não é um coração judaico. O Lulav - a espinha dorsal do povo judeu - deve também ser de sua propriedade, orgulhoso de sua lealdade para com os ideais de seu povo. Não deve se curvar nem se deixar influenciar pelos outros. Os Hadassim - os olhos do povo judeu - devem sempre se dirigir para seu povo, à procura de meios para ajudá-lo. Se desviar o olhar e começar a imitar os outros, abandonará seus próprios valores. A Aravá - a boca do judeu - deve ser primordialmente leal a si mesma. Quando um judeu calunia outro ou desdenha das tradições e ideais judaicos, espalha o ódio e o desprezo para com seu povo e causa vergonha a si mesmo. Uma boca judaica deve expressar os anseios do povo judeu, exigir todos seus direitos e defendê-lo de quaisquer ataques.

Ps. Gostaria de comentar que o motivo maior deste post foi por causa do Igreja CEIFA que no dia 23 de outubro comemorou Tabernáculo. Uma das festas mais bonitas que já tive o prazer de fazer parte, pois a idéia de dia festivo realmente foi posto em pratica em vez dos ritos costumeiros. PARABENS A VC`S DA CEIFA.

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